sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Teste de Introdução ao Marketing

Não precisas de copiar o enunciado, mas tens que indicar o número de cada questão no teu post... Após a publicação do teste, deves enviar uma cópia do mesmo para o e-mail do professor. Nos grupos II a IV, a inclusão de links referenciados nas respostas, contribui para a sua valorização.
Bom trabalho!

Grupo I

Considera a lista de conceitos, a) a j) e a lista de definições de 1. a 10.. Estabelece a correspondência entre os conceitos e as respectivas definições.

a) Marketing-Mix
b) Ciclo de vida do produto
c) Estudos de mercado
d) Mercado
e) Segmento de mercado
f) Segmento-alvo (target)
g) Componentes da abordagem STP
h) Capital da marca
i) Dados secundários
j) Posicionamento


1. Expressão utilizada para referir o conjunto das quatro principais variáveis de actuação marketing: Produto, Preço; Distribuição, Comunicação/Promoção. Na terminologia anglo-saxónica equivale a falar dos 4 P's - Product; Price, Place, Promotion.
2. Conjunto de etapas, normalmente quatro (lançamento, crescimento, maturidade e declínio) por que passa um produto.
3. Segmento de mercado a que a empresa decidiu dirigir um conjunto de acções comerciais marketing, normalmente após ter avaliado o interesse quantitativo e qualitativo do mesmo para o alcançar dos objectivos estratégicos e tácticos da Organização.
4. Segmentação, Tergeting e Posicionamento.
5. Conjunto de acções com vista à recolha e análise sobre o mercado da empresa (análises de clientes, canais de distribuição, publicidade, etc)..
6. Verificam-se resultados diferentes no marketing de um produto ou serviço devido ao seu nome de marca, quando se compara com o mesmo produto ou serviço sem nome..
7. Considerado o ponto de partida e chegada da actuação marketing das empresas, é das realidades mais heterogéneas em termos de definição. Conforme os objectivos estratégicos e tácticos assim pode referir à Empresa, ao Produto ou à marca, local geográfico de actuação, etc. Ressalvando as implicações que esta perspectiva inevitavelmente tem sobre uma hipótese de definição abrangente, propomos a seguinte: “Conjunto de clientes (actuais e potenciais) com hipóteses, meios e vontade de consumir/comprar ou influenciar o consumo/compra de produtos/serviços, que satisfaçam as necessidades, preferências e exigências identificadas e ponderadas por uma análise de utilidades, um julgamento de valor e uma medida de satisfação em determinadas condições de transacção e relacionamento com o fabricante/fornecedor”.
8. Numa pesquisa de Marketing podem ser utilizados dados resultantes de outros estudos estatísticos.
9. Conceber a oferta e a imagem da empresa para que ocupem um lugar distinto e valorizado na mente do cliente-alvo.
10. Grupo homogéneo de clientes, podendo ser objecto de quantificação, interessante em volume e susceptível de ser alvo de acções comerciais/marketing por parte das empresas.

Grupo II

A emancipação da mulher transformou-se, na sociedade actual, numa moeda de duas faces: de um lado, a mulher mais conservadora em termos de valores e princípios, que exerce profissões fora e dentro de casa, com dignidade e respeito, ocupando o espaço social, político e económico, e também nos meios de comunicação; de outro lado, aquela mais liberal, mais despojada de valores e princípios morais e religiosos, cujo corpo deve ser tomado e valorizado como mercadoria, como objecto ou coisa.
Fonte: A COISIFICAÇÃO DA MULHER EM ANÚNCIOS PUBLICITÁRIOS DE CERVEJA
1. Indica a "face da mulher" exibida nos anúncios de cerveja que observas no link. Justifica essa opção dos publicitários no contexto da sociedade brasileira.
2. "O adjectivo ‘gostosa’ refere-se tanto à mulher como ao produto cerveja, provocando no receptor a ambiguidade entre a mulher e a mercadoria, ambas a serem consumidas". Justifica a opção dos publicitários, (a) identificando o mercado-alvo e (b) referindo duas características culturais das sociedades ocidentais.
3. Recordando "os contrastes quanto à cultura, às tradições e ao comportamento entre Japão e Estados Unidos", (ver http://marketing-logistica.blogspot.com/2007/10/diferenas-culturais-e-marketing.html ) comenta a adequação da publicidade da cerveja Schin ao mercado japonês.
4. Tendo em consideração as diferenças culturais entre as sociedades ocidentais e a japonesa, efectua as recomendações que consideres pertinentes tendo em vista a conquista do mercado japonês pela Schin. (Nota: Imagina que és o Director de Marketing, a escrever um relatório para o Presidente (CEO)).



Grupo III
Lê o texto abaixo:








1. Justifica as "ordens de cima" para a empresa construir a sua Home-Page, no contexto das novas exigências organizacionais das empresas.
2. Explica porque é que numa primeira fase a tarefa de construção da Home-Page foi atribuída a um "puto palerma".
3. Comenta o conflito entre diversos departamentos da empresa na luta pela concepção da Home-Page, sugerindo a solução ideal para o caso. Justifica.

Grupo IV

A GALP está a estudar a possibilidade de entrar no mercado dos combustíveis na Venezuela, e solicitou-te um parecer.

1. Indica a informação que considerarias pertinente reunir para iniciares o processo de pesquisa de marketing.

2. Enquanto respondeste à questão acima, em que fase do processo de pesquisa de marketing te encontravas? Justifica.

3. Distingue dados primários de dados secundários.

4. Dois profissionais de Marketing igualmente competentes chegarão necessariamente à mesma conclusão? Justifica.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Aeroporto da Portela tanto pode esgotar-se dentro de três anos como dentro de treze

A avaliação económica a um investimento de grande envergadura como é um aeroporto revela-se difícil de fazer caso essa análise recaia apenas nas previsões de evolução de tráfego. Isto porque o dinamismo que tem revelado o sector, com o advento de companhias como as low cost, que assentam num inovador modelo de negócio, e cujas taxas de crescimento ninguém conseguiu prever, tem trazido grandes alterações a um sector que, desde sempre, primou por desvios constantes às previsões efectuadas. Desde que a localização do novo aeroporto de Lisboa começou a ser estudado (os estudos começaram em 1969!) acumularam-se previsões e perspectivas, algumas das quais a actualidade revelou como sendo fantasiosas.
A projecção de tráfego da TAMS/Profabril de 1982 (que fez previsões a 25 anos) apontava para 23 milhões o número de passageiros a passar pela Portela em 2010; a projecção da IATA de 1992 (a 15 anos) apontava que, no ano de 2007, o aeroporto de Lisboa receberia 10,8 milhões de passageiros; os valores apresentados pela Parsons em 2002, com projecções a cinco e a 13 anos, apontavam, respectivamente, para 12,7 milhões de passageiros em 2007 e 16,8 milhões de passageiros em 2015. A verdade é que nenhuma destas projecções, reparam os autores do estudo encomendado pela ACP, contabilizou os passageiros das companhias low cost, e que representam o segmento com maior taxa de crescimento.
Estima-se que pelo Aeroporto da Portela passem este ano 13,4 milhões de passageiros - um valor "claramente abaixo das projecções realizadas até 1998 e ligeiramente acima, mas muito aproximado, das projecções realizadas a partir de 1999", concluem os autores do estudo.
O dinamismo do sector da aviação - com o advento de novos modelos de negócio como as low cost - e as anunciadas fusões, aquisições e parcerias entre empresas estão a redesenhar o sector de uma forma cujo desfecho é ainda imprevisível.
O embate concorrencial que está a ser protagonizado pelas companhias de baixo custo e as companhias tradicionais, e destas entre si, pode trazer alterações de relevo nas carreiras de curto, médio e longo curso. E agrava as dificuldades em projectar acertadamente a forma como vai evoluir o tráfego no aeroporto de Lisboa, e quando é que ele vai esgotar: tanto pode ser em 2010, como em 2020.
A Portela está a receber actualmente um investimento de 380 milhões de euros que, em 2010, a dotarão da capacidade de receber anualmente 18 milhões de passageiros. A manter-se a actual tendência de evolução de tráfego, a Portela poderá esgotar-se em 2013, ou mesmo antes, se o tráfego das companhias de baixo custo continuar a disparar.
A transferência do tráfego low cost para um aeroporto complementar vem assim, segundo os autores do estudo, evitar duplamente que se destruam recursos económicos escassos. Por um lado, passa a ser possível rentabilizar os 380 milhões de euros que estão a ser investidos na Portela, uma rentabilização que seria impossível caso o aeroporto fosse transferido para a Ota passados sete anos; por outro lado, evita o recurso a soluções provisórias, cujo custo não está quantificado, caso a Portela venha a esgotar-se em 2013, ainda antes do novo aeroporto estar concluído. Luísa Pinto

Fonte: PÚBLICO, 28.11.2007

1. Explica como o redesenho dos modelos de negócio, passando designadamente pelas novas parcerias, aumentam a incerteza ao nível da previsão da actividade económica.
2. Refere-te às consequências desta maior incerteza sobre o planeamento das actividades logísticas.
3. Comenta o conceito de gestão da network logística e o recurso intensivo a informação digitalizada, integrando-os na lógica de racionalidade financeira que as empresas prosseguem.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Quem não tem endereço de E-Mail não existe!

A Revolução Tecnológica não é um conceito apenas dos manuais, mas uma realidade que transformou rapidamente o quotidiano dos particulares e das empresas. O texto "As 13 maneiras de aproveitar melhor o Telefax" (backup do documento) mostra como o Telefax, tecnologia utilizada antes da banalização da Internet, foi afastado das rotinas das empresas modernas pelo E-Mail, a tal ponto, que se pode hoje afirmar com segurança que quem não tem endereço de E-Mail não existe!

1. Apresenta cinco vantagens do E-Mail sobre o Telefax, perspectivando-as em termos da criação e sustentação de vantagens competitivas, na perspectiva da logística.
2. Refere cinco aspectos que expliquem a vantagem do E-Mail sobre a publicidade convencional, na perspectiva do Marketing.



3. Lê criticamente o artigo 10 Mitos do E-mail Marketing, destacando os três aspectos que te parecem mais relevantes.

4. "O E-Mail Marketing eficiente nunca se confunde com a quantidade de SPAM que dificulta a utilização do E-Mail". Justifica esta afirmação tendo em consideração Os 4 Ps do E-mail Marketing.

5. Verifica como é simples criar uma lista de mail utilizando a tua conta do Gmail. Cria uma lista com os endereços dos teus colegas de turma seleccionando CONTACTOS / GRUPOS / CRIAR UM GRUPO. Conclui a tarefa enviando uma mensagem para o grupo com o "Assunto" Duas vantagens do e-mail desenvolvidas no respectivo corpo.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Incoterms



Indica o significado dos incoterms mais frequentes.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Teste Modelo de Comércio e Distribuição e de Introdução ao Marketing

Não precisas de copiar o enunciado, mas tens que indicar o número de cada questão no teu post... Após a publicação do teste, deves enviar uma cópia do mesmo para o e-mail do professor. Nos grupos II a V, a inclusão de links referenciados nas respostas, contribui para a sua valorização.
Bom trabalho!


Grupo I

Considera a lista de conceitos, a) a o) e a lista de definições de 1. a 15.. Estabelece a correspondência entre os conceitos e as respectivas definições.

a) Joint-venture
b) Mercado-alvo
c) Vantagem competitiva
d) Partnership
e) Lei das economias de escala
f) Análise e Interpretação
g) Crítica dos dados
h) Commodity
i) Abordagem STP
j) Lógica da logística
k) Recolha de dados
l) Procurement
m) Etapas do método estatístico
n) Identificação do problema
o) Apresentação dos dados


1. Forma de associação de empresas juridicamente independentes que colocam um conjunto de recursos em comum, para entrada em projectos de grande envergadura.

2. Tipo de sociedade na qual a responsabilidade dos sócios é solidária e ilimitada.

3. Colocar no mercado os seus produtos/serviços em condições mais vantajosas que os seus concorrentes, designadamente a preços mais baixos, porque obtiveram custos de produção inferiores.

4. Dentro de determinados limites, à medida que aumenta o nível de produção, os custos unitários baixam.

5. Redesenho dos processos tendo em vista a criação e a sustentabilidade de vantagens competitivas.

6. Produto com serviços acoplados.

7. Concepção integrada do Marketing com três fases fundamentais: Segmentação do mercado – Identificação de grupos homogéneos de clientes. Estes devem ser objecto de quantificação, interessantes em volume e susceptíveis de ser alvo de acções comerciais/marketing por parte das empresas; Targeting (Segmento-alvo) - Segmento de mercado a que a empresa decidiu dirigir um conjunto de acções comerciais marketing, normalmente após ter avaliado o interesse quantitativo e qualitativo do mesmo para o alcançar dos objectivos estratégicos e tácticos da Organização; Posicionamento – Conceber a oferta e a imagem da empresa para que ocupem um lugar distinto e valorizado na mente do cliente-alvo ou de outros públicos.

8. Segmento específico que a empresa visa alcançar.

9. Engloba a administração e negociação, abastecimento das compras, aquisições e contratos referentes à logística de entrada.

10. 1. Identificação do problema; 2. Recolha de dados; 3. Crítica dos dados; 4. Apresentação dos dados; 5. Análise e Interpretação.

11. Muitas vezes a fase mais difícil consiste precisamente em definir o definir o objecto de estudo.

12. Obtém-se dados desenvolvendo instrumentos específicos para o efeito, como os questionários, ou fazendo entrevistas, por exemplo. Provavelmente também encontramos dados já disponíveis cobre o tema, dados secundários, designadamente informação estatística.

13. Provavelmente alguns dados poderão não ser pertinentes…

14. Os gráficos permitem transmitir mensagens facilmente memorizáveis, mas apresentam os dados facilmente distorcidos ou imagens muito incompletas relativamente às tabelas.

15. Comparar os resultados e tentar extrair conclusões das diferentes estruturas, diferentes taxas de crescimento, etc.



Grupo II

O Marketing e a Logística são duas disciplinas fortemente interligadas.

Identifica o ponto do Plano de Marketing explicitado no site http://www.planodenegocios.com.br/dinamica_artigo.asp?tipo_tabela=artigo&id=31
onde integrarias a Logística. Justifica.

Grupo III
Relaciona as mutações económicas e tecnológicas, designadamente da produção e da distribuição, com o conceito de gestão da network logística.

Grupo IV
Apresenta o conceito de Franchising.
Em qual das disciplinas colocarias este ponto da matéria? Justifica.

Grupo V
Observa a imagem do post Integração global.
a) Distingue forças motrizes de forças restritivas da Integração global, na perspectiva do Marketing.
b) Comenta, referindo os seguintes contrastes:
- Paz / Guerra
- Mercados livres / Controles nacionais
- Visão da gerência / Miopia da gerência
- Necessidades de mercado / Diferenças de mercado
- Integração económica / Nacionalismo
- Elevadas economias de escala / Impossibilidade de chegar a um custo unitário aceitável num mercado pequeno

FIM

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Contas bancárias de Ronaldinho Gaúcho atacadas por hacker

Um brasileiro de 33 anos a residir em Barcelona, foi preso pelas autoridades da capital catalã, após ter tentado transferir 800 mil euros da conta da irmã do craque brasileiro para a conta de um cúmplice português.

Após ser detido, o paulista Ewerton C.R., para além do golpe falhado, confessou ainda a sua enorme paixão pela selecção brasileira, cujos jogos acompanhava por todo o mundo com o dinheiro de bilhetes vendidos no mercado negro, noticia o diário italiano "Corriere Della Sera".

O plano foi preparado ao pormenor. O hacker começou a frequentar a discoteca preferida de Ronaldinho em Barcelona, a Bikini, ganhando a confiança de amigos e colegas do craque. Terá mesmo dito à polícia que o seu sonho era ser treinador do Barcelona.

Após ter conseguido um cartão de visita com o e-mail do irmão e empresário do avançado do Barcelona, Roberto Assis, Ewerton dirigiu-se a um ciber-café, onde pôs mãos à obra. Entrou na conta de e-mail do irmão do jogador e interceptou, ao longo de quatro meses, as mensagens electrónicas trocadas pelos familiares de Ronaldinho, até que obteve os dados da conta bancária da irmã, Deise Assis.

Foi o banco onde toda a família Assis tem conta que evitou, por pouco, que ocorresse o crime, ao detectar que Deise ficou com saldo negativo após a primeira das duas tentativas de transferência de 400 mil euros para um banco em Portugal. A irmã do atleta foi avisada por um funcionário do banco e conseguiu bloquear as transferências a tempo.

Fonte: http://www.ciberia.pt/?st=7896


Comenta a segurança na utilização dos produtos financeiros através da Internet, tendo em atenção (a) o desenvolvimento da tecnologia e (b) a (in)competência das pessoas para utilizar estes serviços.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Portugal sem dimensão para criar marcas próprias

PÚBLICO, 29.10.2007, Natália Faria

Alberto Guisande, especialista no sector, diz que os empresários portugueses devem apostar na inovação nos tecidos e materiais.

Para Alberto Rocha Guisande, membro da direcção do Clube de Negócios Galiza-Norte de Portugal, os empresários portugueses do sector têxtil devem abandonar a aposta na criação de marcas próprias para se concentrarem naquilo que sabem fazer, ou seja, a produção e a inovação nos tecidos e materiais. Convidado do 9º Fórum da Indústria Têxtil, realizado terça-feira em Famalicão, este galego desdramatiza a guerra dos preços no sector e diz que a próxima "invasão" chinesa será na compra dos canais de distribuição europeus.
Que resultados se pode esperar do cluster têxtil entre o Norte de Portugal e a Galiza, previsto no plano estratégico do sector?
O primeiro passo será identificar oportunidades de cooperação entre as empresas. O objectivo é que as empresas galegas venham vender e comprar em Portugal e vice-versa. Para isso, é essencial que as associações sectoriais da Galiza e do Norte de Portugal criem fóruns e mecanismos que viabilizem essa cooperação. Outra questão importante será ir ao encontro do conhecimento produzido no sector, transformando-o em algo que possa ser aplicado imediatamente pelas empresas.
Que diferenças há entre o sector têxtil galego e o português?
A especialização. Os têxteis portugueses especializaram-se na produção e, ultimamente, na busca de novas aplicações para os tecidos. Já a Galiza apostou na marca, desenho e distribuição. Com isto, estão criadas as condições para sermos aliados naturais.
Com base na experiência da têxtil galega, que caminhos aponta para os empresários portugueses do sector?
Focalizem-se no que sabem fazer bem, ou seja, produzir e inovar nos tecidos e materiais. Sobretudo, que definam uma estratégia clara e ganhadora e se concentrem nela, com persistência e perseverança. E é um perigo que, em Portugal, muitos empresários especializados na produção, em vez de melhorarem a sua estratégia e de se afirmarem como aliados estratégicos de alguma marca, optem por investir na criação de uma marca própria.
Mas por que não aliar as competências no fabrico à criação de marcas próprias?
É uma aposta muito arriscada, que requer investimentos muito avultados e capacidades que muitos empresários não têm. Aí, mais do que lançar uma nova marca, o melhor será apostar num cavalo ganhador, ou seja, comprar uma marca que já esteja consolidada no mercado.
Mas defende ao mesmo tempo que o desafio dos empresários têxteis galegos é dominar os canais de distribuição.
Porque Espanha tem um mercado interno grande, onde uma marca tem mais possibilidades de vingar. Portugal tem a desvantagem de ter um mercado demasiado pequeno e fortemente controlado por grandes cadeias para justificar a criação de marcas próprias.
Como é que a moda galega conseguiu contornar a concorrência chinesa e asiática e afirmar-se?
Muitas têxteis galegas foram produzir na China a preços mais baixos. Mas agora começam a sentir dificuldades em vender nalguns mercados.
Esse tipo de resistência irá ditará alguma alteração na tendência para a subcontratação de mão-de-obra na China?
A China tem muitas mais razões para estar preocupada do que a Europa. Muitos fabricantes chineses já começam a ter problemas com o custo da mão-de-obra que se tornou demasiado cara, quando comparada, por exemplo, com o Vietname ou com a Indonésia. A Europa continua em vantagem porque tem o "saber-fazer" que não pode ser copiado de um dia para o outro e um mercado em que as pessoas estão dispostas a pagar mais por um produto europeu.
Mas não acha que a China não terá dificuldades em copiar o know-how europeu?
O que a China vai começar a fazer, dentro de pouco tempo, é começar a copiar-nos na criação de redes de distribuição. A grande tentação das empresas chinesas será vir ao encontro das empresas europeias e comprá-las. E isso será assim porque entrar na Europa com a referência "Made in China" não é algo que comporte uma mais-valia.
Isso deve ser encarado como uma ameaça?
Não me atrevo a dizer. O que me parece claro é que o consumidor é o grande ganhador universal desta competição. O preço dos produtos básicos estancou, baixou nalguns casos, e a qualidade aumentou.
Referiu que um dos desafios actuais é a reconfiguração da oferta comercial.

A tendência dos últimos anos para o formato do centro comercial redundou em prejuízo para as cidades, cujos centros estão empobrecidos. Há, portanto, um desafio que é o de recuperar o espaço do comércio no centro das cidades, organizando-o por zonas temáticas.
Em que medida isso influi na maior ou menor venda de produtos têxteis?
Influi na possibilidade que oferece a cada fabricante de encontrar novos locais onde colocar os seus produtos. Os centros comerciais estão dominados pelas grandes cadeias que não permitem o aparecimento de novos protagonistas no sector, sobretudo se forem de menor dimensão. Se conseguirmos garantir uma maior diversidade de zonas de comércio, o factor preço deixa de ser tão importante. Se conseguirmos vencer esse desafio, conseguiremos reconstruir todo o ecossistema do sector têxtil.

"O que a China vai começar a fazer, dentro de pouco tempo, é a copiar-nos na criação de redes de distribuição".


Comenta cinco aspectos deste texto, utilizando o vocabulário adquirido em Marketing e Logística.

Processo de pesquisa em marketing global

A figura abaixo apresenta as etapas do processo de pesquisa em marketing global.

1. Verifica as semelhanças entre a pesquisa em marketing e a investigação em ciências sociais.
2. Descreve as etapas fundamentais do processo de pesquisa.

O conceito de tempo de order fulfillment

Explicite o conceito de tempo de order fulfillment.

A compressão do tempo

Os atributos logísticos de tempo, de lugar, de quantidade, de qualidade e de informação devem ser associados pelo sistema logístico à oportunidade de criação de valor.

Refere-te à nova importância que a compressão do tempo terá conferido a este atributo no sistema logístico.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Diferenças culturais e marketing

Observe criticamente as tabelas abaixo, e refira-se a algumas diferenças culturais que deverão ser especificamente consideradas pelo marketing.

Mostre que um Director de Marketing deverá estar atento à diversidade cultural na defimição das suas tarefas, referindo-se a alguns aspectos que distingam os EUA do Japão.





Gestão da cadeia logística

Leia criticamente este texto, centrando-se nos desafios da logística, tendo em consideração as exigências do mercado, bem como os obstáculos impostos pela cultura empresarial.









quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Avaliação

A imagem deste post irá sendo actualizada, de modo a que saibas quais as tarefas que se encontram concluídas, as que precisas de corrigir ou simplesmente as que ainda não começaste.

Bom trabalho!

2º Período







1º Período

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Abordagem STP

- Definição de Marketing
- Mercado-alvo
- Abordagem STP

Pure products/commoditys

Verifique que o commodity pode ser lucrativo, mesmo quando, o produto nuclear não era rendível. Os serviços são instrumentos de criação de valor.

Da lógica às lógicas

A lógica dos processos não depende apenas destes, mas também da legitimidade com a qual o observamos.

Produzir a baixo custo, com elevado lucro, corresponde à expectativa legítima do accionista; no quotidiano, esta cruza-se com outras legitimidades, como a do mercado, a da organização, do Estado, dos indivíduos, do ambiente,...

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Vantagem competitiva

Vantagem competitiva – No vocabulário da Monitor Company utiliza-se esta expressão para identificar as empresas que conseguem colocar no mercado os seus produtos/serviços em condições mais vantajosas que os seus concorrentes, designadamente a preços mais baixos, porque obtiveram custos de produção inferiores. Se os consumidores diferenciarem o seu produto dos concorrentes, isso também constitui uma fonte de vantagem competitiva que pode ser obtida, por exemplo, pela notoriedade da marca ou pela reputação da empresa.

Entre outras fontes de vantagem competitiva podem apontar-se:
- foco no cliente
- qualidade superior do produto/serviço
- excelência dos recursos humanos e do management
- excelência da tecnologia que permite produzir com custos baixos
- elevado volume da produção

Lei das economias de escala

Lei das economias de escala – Dentro de determinados limites, à medida que aumenta o nível de produção, os custos unitários baixam.

Quando o volume de produção aumenta, podem existir economias em edifícios, equipamentos, administração, vendas, publicidade, etc. Uma vez que os custos fixos passaram a ser distribuídos por maior volume de produção, os custos unitários baixaram.

No limite, para volumes elevados da produção, quando os custos fixos unitários (CF/Q) tendem para zero, o custo unitário aproxima-se do custo variável unitário (CV/Q). Por outras palavras, o custo unitário aproxima-se do valor dos inputs necessários à sua produção: matérias-primas, mão-de-obra directa, energia, etc.
A lei das economias escala explica, por exemplo, que para conseguir obter custos suficientemente competitivos (baixos), as empresas precisam de ter uma dimensão crítica (produzir acima de determinado volume), ou não terão hipótese de se manter num mercado concorrencial.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

A imagem da mulher como produto de marketing

A imagem da mulher deve obedecer às exigências culturais dos compradores, nem que tenha que levar dezenas de retoques.


Antes... e depois...

Descrição detalhada dos retoques.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

CD – Conceitos básicos

- Custos Fixos
- Custos Variáveis
- Custos Totais
- Custo Unitário
- Economias de escala






- Vantagens competitivas
- Logística
- Fronteira de produtividade
- Vantagem competitiva sustentável

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Franchising

Em que disciplina faz mais sentido estudar o Franchising?

Informa-te sobre o Franchising em Portugal e no Mundo.

Integração global

Forças motrizes e restritivas que afectam a integração global

Marcas globais



Fonte: Best Global Brands 2007 Report.

Pipeline logístico

O pipeline logístico de uma empresa industrial...




...distingue-se do de uma empresa comercial.

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Programas

Programas de Introdução ao Marketing

Ensino Secundário


Ensino Recorrente





Programas de Comércio e Distribuição

Ensino Secundário


Ensino Recorrente



Comércio e Distribuição



Introdução ao Marketing



BIBLIOGRAFIA

  • CARVALHO, José Mexia Crespo, (2004), Logística, Edições Sílabo, Lisboa.

  • CARVALHO, José Crespo, (2004), A lógica da logística, Edições Sílabo, Lisboa.

  • CUNHA, Miguel Pina, DUARTE, Margarida, O’SHAUGHNESSY, Nicholas, MARCELINO, Ana Regina, (2004), Marketing: Conceitos e Casos Portugueses, Escolar Editora, Lisboa.

  • DIAS, João Carlos Quaresma, (2005), Logística Global e Macrologística, Edições Sílabo, Lisboa.

  • KEEGAN, Warren J., (2005), Marketing Global, Pearson Education do Brasil, São Paulo.

  • The Economist Books, (1998) Marketing, Biblioteca de Gestão Exame, Abril/Controljornal Editora, Linda-a-Velha.

  • Tracy International/Exame, (1994), Manual Prático de Marketing, Editora Exame, Linda-a-Velha.